30 de abril de 2012

NECROMANCIA: THRASH CORRENDO NAS VEIAS

Banda mais antiga em atividade no ABC paulista faz apresentação marcante, mostrando que continua sendo uma das melhores do estilo no país”

Por João Messias THE ROCKER

Em mais uma edição da Caixa Preta do Rock, o SESC Santo André trouxe mais vez uma banda  "da casa" para o evento: os thrashers do Necromancia.

Necromancia
Foto João Messias THE ROCKER
Com 28 anos de estrada e prestes a lançar o seu terceiro álbum, Back From The Dead, o trio formado por Marcelo “Índio” D’Castro (Guitarra/Vocal), Roberto Fornero (Baixo) e Kiko D’Castro (Bateria) mostrou nesta apresentação que continuam sendo uma das maiores bandas de Thrash Metal do Brasil.

Após um pequeno atraso, o trio sobe ao palco e deu início a apresentação com a nova Playing God, e ouvindo este som percebemos que embora a banda se manténha fiel á sua proposta, soube sabiamente incluir passagens mais modernas, deixando a sua sonoridade jovial e atraente, com aquelas passagem sabbathicas que sempre fizeram parte do som dos caras.

E após Check Mate e Greed Up To Kill, a banda executou seu futuro clássico, Back From The Dead, que mescla bem brutalidade e melodia, com seus solos “esmerilhados”, lembrando muito o Thrash do início dos anos 90!

O que deixou a apresentação mais legal foi a descontração e felicidade que a banda estava por estar mostrando seu som ao público (que apesar de bom, a banda merecia casa cheia), com direito a um erro de Kiko na execução de uma das músicas, mas que compensou esse “deslize” com um solo monstruoso, que precedeu seu maior clássico, No Way Out.

Necromancia
Foto João Messias THE ROCKER
E não parou por aí, pois o trio ainda mandou Under The Gun, Necrosphere e Cold Wish, que mostraram que por esses caprichos do destino que não estão no mesmo patamar de bandas como Korzus e Sepultura, pois musicalmente a banda está no mesmo nível, principalmente o guitarrista/vocalista Índio, pois sua pegada tem muito dos “guitar heroes” Alex Skolnick (Testament), Paul Gilbert (Mr. Big) e Marty Friedman (êx-Megadeth).

Mas ainda tinha mais, e a banda mandou Death Lust (música antiga que foi regravada para o novo trabalho), Burn Suffering Death e Afraid Of Beying Alive, que encerrou a curta apresentação, que durou pouco mais de uma hora, mas que saciou a gana do público presente!

Uma noite muito agradável, que mostrou que a banda continua pronta para detonar os nossos ouvidos e pescoços!

27 de abril de 2012

SEBASTIAN BACH E SLIPPERY: PROVANDO QUE O HARD ROCK CONTINUA VIVO

"Novo trabalho do ex vocalista do Skid Row e debut de quinteto paulista provam que é possível fazer ótimos discos neste estilo"

Por João Messias THE ROCKER


O Hard Rock é um estilo que após ser quase morto pelo grunge nos anos 90, vai aos poucos mostrando sua força, com bandas clássicas  se reunindo como Cinderella, Trixter e Stryper, sendo o mais importante disso é que algumas delas não está querendo apenas reviver o passado, e sim escrever novos capítulos para a sua história!

Kicking And Screaming
Imagem extraída da Internet

E um deles é o eterno vocalista do Skid Row, Sebastian Bach, que mesmo tendo se mantido na ativa depois de sair do conjunto, só voltou a fazer trabalhos dignos de aplausos com Angel Down, de 2007. E o mais recente trabalho, Kicking & Screaming, lançado no Brasil pela Wet Music/Radar Records mostra o porque do moço estar fazendo barulho na cena novamente!

Kicking & Screaming passa longe de ser um disco retrô, e isso que o torna tão especial, pois embora algumas faixas apresentem essa característica (além da voz de Bach), o disco possui muito peso e momentos de melancolia, nos fazendo vir a lembrança o álbum Subhuman Race, de 1995.

Para essa obra, Sebastian recrutou o guitarrista Nick Sterling (que também gravou o baixo) e o baterista Bobby Jarzombek, que deram o brilho e a força que o disco precisava, além da produção de Bob Marlette (Michael Sweet), que deixou o CD com uma cara moderna sem soar mecânico.

O CD abre com a faixa título que nos faz querer fazer o que o título sugere: chutar e gritar, assim como My Worst Enemy e Dirty Power, que possui guitarras bem timbradas, mas as faixas mais sombrias como Tunnelvision, Live The Life também chamam a atenção!

Mas o que é um atrativo do estilo são as baladas, e Dream Forever e I'm Alive não fazem feio e com toda a certeza do mundo fará alguns "trues" chorarem.



Só que Bach e companhia acertaram a mão foi no encerramento com Wishin' que diferente da abertura, nos faz relaxar, esquecer dos problemas e de certa forma nos renovar para encarar os problemas da vida. Sensacional!

A versão nacional vem com um DVD bonus que contém clipes, músicas ao vivo e bastidores da gravação do álbum, o que o faz valer ainda mais a sua aquisição!


First Blow
Divulgação
Aqui no Brasil, temos uma banda que a sua maneira tem tudo para conseguir muitos fãs das décadas de 80 e 90, o Slippery, formado por Fabiano Drudi (Vocal) Kiko Shred e Dragão (Guitarras), Erico Moraes (Baixo) e Rod Rodriguez (Bateria)  que apesar de fazerem Hard, tem uma pegada mais pesada, nos fazendo lembrar de grupos como Keel, Ratt, TNT, Loudness e até o Iron Maiden do Powerslave, o que os fazem ser visto com outros olhos.


Depois de um EP, a banda soltou recentemente seu debut, First Blow, que pela capa já nos deixa instigados, e com o rodar da bolachinha nossas expectativas se confirmam ao ouvir as Hards Follow Your Dreams e Slippery, mostrando uma banda entrosada e com personalidade, mostrando que a força do conjunto é a sua maior virtude.


Two Young Hearts é outro destaque com o seu refrão festivo nos faz pensar a força que o estilo ainda tem, e nas baladas os caras não fazem feio, pois What I Need e No Time To Sorrow (essa com forte toque AOR) fossem compostas nos anos 80 ou 90, já teria sido executada nos Unpluggeds nos Hard Rock Cafés gringos!

O encerramento com a versão competente para Night Of The Demon do saudoso Demon nos deixa animados com o futuro promissor que a banda tem pela frente, que embora clichê de dizer, é a verdade: se conseguirem as merecidas oportunidades,tem tudo para se dar bem!

Esses álbuns são apenas duas amostras de como o estilo permanece vivo e pronto para arrebatar mais fas!

In Hard We Trust!

23 de abril de 2012

PATRICIA TAPIA: BUSCANDO NOVAS SONORIDADES

Patricia Tapia
Imagem extraída da Internet
Entrevista e tradução João Messias THE ROCKER

Conhecida por seus trabalhos com o Mago de Oz e Nexx (que chegou a ter o álbum Colors lançado no Brasil), Patrícia Tápia montou uma nova banda chamada KHY, que diferente do Heavy e Hard praticado pelos grupos citados, aposta numa sonoridade jovial, que mescla peso, elementos acústicos e eletrônicos e que recentemente lançou seu segundo trabalho, Irrompible.

E nesta primeira entrevista internacional, nós do New Horizons conversamos com a vocalista sobre o novo trabalho da banda, shows no Brasil e muito mais.

Confiram a entrevista:

NEW HORIZONS ZINE: Patrícia, conte-nos como se formou sua nova banda, KHY.
Patrícia Tápia: Fiquei muito triste com a separação do Nexx e decidi que não poderia ficar parada e conversei com Oscar (ex baterista do Nexx) e outros amigos músicos e colocamos mãos a obra para a banda.

NHZ: A música do KHY é diferente, é moderna, com partes eletrônicas. Como se desenvolveu esta sonoridade?
Patrícia: Bem, surgiu aos poucos, não queria fazer um segundo Nexx por que não seria legal com meu ex companheiros de banda (risos). Assim, buscamos uma nova sonoridade e assim surgiu o KHY.

Irrompible
Imagem extraída do site
NHZ: Seu novo trabalho se chama Irrompible. Como está sua aceitação na Espanha e em países que falam espanhol?
Patrícia: No momento muito bem, embora a música não esteja em seu melhor momento e graças ao Mago de Oz posso chegar a mais gente...não podemos reclamar. Parece que as pessoas gostam mais do segundo trabalho (Irrompible) do que o primeiro (risos)!

NHZ: Qual a diferença de Irrompible para seu primeiro trabalho, Volver a Creer?
Patrícia: Irrompible é um rock mais duro, com guitarras fortes, e seguimos mantendo a essência do primeiro disco, com sons eletrônicos, só que mais potente. Suponho que nós estávamos com mais vontade que no primeiro trabalho e assim saiu Irrompible.

NHZ: Você faz parte do Mago de Oz, que tem uma sonoridade diferente do KHY. Qual o cuidado que tem com a voz e para compor para ambas as bandas?
Patrícia: São duas bandas diferentes, mesmo assim dentro do rock (risos). Mas coloco a mesma garra em nas duas bandas!

NHZ: E também cantou no Nexx. Quais as recordações desta época?
Patrícia: Os bons momentos, que foram muitos, como a gravação de nosso primeiro disco,os primeiros concertos fora da Espanha... foi uma boa época.

NHZ: Há planos para vir ao Brasil com o KHY e o Mago de Oz?
KHY 2012
Imagem extraída do site
Patrícia: Eu gostaria muito, nunca estive no Brasil e adoraria ir tanto com Mago como com o KHY. Estamos planejando ir a América do Sul talvez em agosto, mas é cedo para definir os países exatos.
Cruzarei os dedos para que o Brasil seja um dos lugares, apesar de que está difícil.

NHZ: Quero sua opinião sobre algumas vocalistas: Cristina Scabbia (Lacuna Coil), Debbie Gibson (artista solo), Ann Wilson (Heart) e Marie Fredriksson (Roxette).
Patrícia: São grandes cantoras, cada uma tem seu próprio estilo. Do Heart, tínhamos uma versão com o Nexx para Alone. Gosto muito da voz de Ann!
Sobre o Lacuna Coil, que posso dizer...bem, que todas são grandes vocalistas!

NHZ: Obrigado pela entrevista! Deixe uma mensagem aos seus fãs no Brasil!
Patrícia: Agradeço a todos vocês e um abraço a todos no Brasil e se tivermos sorte, nos veremos algum dia (risos)!


4 de abril de 2012

SAKRAMENTO: CONQUISTANDO SEU ESPAÇO

Sakramento
Foto: Divulgação
Por João Messias THE ROCKER

Recomendo a vocês que toda vez que estiverem conferindo um show gringo, que prestem atenção nas bandas nacionais, pois na maioria das vezes elas te surpreenderão, como foi o caso deste trio paulista, cuja apresentação como Open Act do Besatt em fevereiro de 2010!

Praticando um Thrash que nos faz lembrar dos lançamentos do selo Woodstock (que lançou muitas perolas do Thrash/Speed no Brasil nos anos 80), os caras emanam muita energia em suas canções, tornando-as ainda mais especiais!

Nesta entrevista feita com o trio, a banda nos contou de algumas apresentações memoráveis, os planos para 2012 e muito mais!

NEW HORIZONS ZINE: Os anos de 2010 e 2011 foram muito especiais para a banda, visto que vocês fizeram apresentações memoráveis como no Carnametal e a abertura para bandas como Death Angel e Besatt, além de ter o EP de vocês comentado em diversas publicações. O que vocês acharam desta repercussão?
Mateus: É fundamental pra nos manter de pé! Com o bom trabalho vem à repercussão, nos últimos anos nos preparamos muito bem, por mais que ainda não somos uma banda muito conhecida, a parcela que nos conhece, cobra muito, o pessoal espera muito da gente e sempre tentamos dar o nosso melhor.

Danilo: Como o Mateus disse, é nosso combustível! É a sensação de que fazemos um bom trabalho, e isso nos impulsiona a querer continuar, cobrar mais um do outro e da banda como um todo.

NHZ: Eu mesmo acabei conhecendo o som de vocês na apresentação do Besatt. Como é ter esse feedback positivo de pessoas que não conheciam a banda e não estava lá para ver o som de vocês, visto que muitas pessoas ainda tem essa mentalidade de não se interessar pelas bandas de abertura?
Mateus: É pra você ver, bons shows repercutem e chegam aos ouvidos até de quem não estava presente. Nos sentimos muito bem quanto a isso, mostra evolução. Estão aparecendo melhores oportunidades. Esperamos mais shows petardos como esse em 2012!

Danilo: Geralmente a galera vê desse jeito mesmo. Se for banda grande, o povo vai ser só a banda grande. Mas a repercussão que a gente recebe em eventos DESSE tipo é muito boa. Isso de certa forma nos passa a idéia que conseguimos obter certo destaque.

Marabiza: Realmente é algo que nos deixa muito gratos, pois temos amigos e parentes que nos dão um grande apoio, mas quando alguém que simplesmente não sabe quem somos, o que fazemos e etc. nos passa uma informação dessa, realmente nos dá uma nova luz!

NHZ: Ano passado vocês lançaram o EP Seeds of Insanity. Como está a sua divulgação com público e mídia?
Mateus: Nossa principal ferramenta de divulgação é o Facebook. Hoje é fundamental ... pode parecer estranho dizer isso mas é a realidade. Estamos conquistando muitos fãs via facebook. Fazemos uma divulgação forte por este canal e o resultado dá-se em vendas da EP.

Muitos blogs e web zines tem o EP rodando. Um ponto importante, acredito eu ser o "pico" da divulgação foi a matéria que saiu no Whiplash.net. A EP foi elogiadíssima. 

Danilo: Não só o Facebook, mas o site oficial da banda tem bastante coisa legal para a galera. Claro que as redes sociais dão um impulso bacana na divulgação e como o Mateus disse, muitos fãs conheceram a gente pelo Facebook!

NHZ: O som de vocês tem muitos elementos do Thrash 80’s, em especial das bandas que o finado selo Woodstock lançava no país como Exumer, Onslaught, entre outros, mas como vocês são um trio, não soa como uma cópia dessas bandas, dando personalidade a vocês. Esta sonoridade foi definida desde o inicio da banda?
Mateus: Na realidade não. Desde os 13 anos eu tenho facilidade em fazer músicas e nunca mirei uma diretriz. Eu simplesmente tinha algumas influências que me deixavam maluco como Explicit Hate, Kreator, Exodus, Megadeth, etc, e sentava eu para compôr e as músicas iam saindo. Os sons saíram naturalmente, com uma identidade própria muito forte, bem original. Acredito com absoluta certeza que o nosso maior trunfo é a originalidade do nosso som.
Não existe tendência alguma em nossas cabeças, os sons saem por si só!

Gosto de destacar sempre a participação do Danilo. As composições são 100% de minha autoria mas não sei se as músicas teriam o bom nível que tem se não fosse o Danilo. Ele consegue encaixar as linhas de bateria com tamanha naturalidade que parece que fazemos os sons juntos! Sem dúvida tem papel importantíssimo na nossa sonoridade.

Danilo: Eu mesmo comecei tocando Punk e Hardcore... Sempre curti Thrash, Death, Heavy, etc., mas meu background musical e “baterístico” foi bastante Punk. Outra coisa que creio dar bastante personalidade pra banda é que tentamos não soar muito “bitolados” quanto à algum estilo,ritmo, etc. Ouvimos e curtimos muito hard rock, grunge, punk, etc. e isso nos ajuda a trazer texturas diferentes, sons diferentes para a banda. Eu tento trazer um pouco dessas influências até nas nossas letras.

NHZ: Essa é para você Marabiza: outra coisa que chama a atenção é o seu estilo de tocar, que tanto na performance, como na influência, lembra Steve Harris (Iron Maiden). E falando na Donzela de Ferro, o que você acha dos lançamentos mais recentes do sexteto?
Marabiza: Sim, sim, realmente eu tenho muita influência dele, tanto na mão esquerda com algumas adaptações dos “Power Chords” na guitarra para o baixo, quanto na mão direita, pois ele é um baixista sensacional que tira um som extraordinário de seu baixo e que boa parte dos baixistas não faz hoje em dia. Com relação a presença, é algo que eu sempre fui fissuradíssimo, e acho que é algo que está implícito dentro de cada um dos bangers, pois a pessoa que toca um som das vertentes mais pesadas e não sente vontade de correr, pular,  bangear e semelhantes não está sentindo a música tocar no seu coração e alma. E os últimos trabalhos do Iron a meu ver têm saído bastante legais, é notório que não estão no mesmo pique de 30 anos atrás e isso é muito mais do que esperado também, pois eles são seres humanos, mas ainda mudando algumas coisas eles são uma banda que dá pra se reconhecer na primeira audição, pois durante toda a vida foram únicos e inconfundíveis.

NHZ: E como estamos começando um novo ano, queria saber quais lançamentos você mais gostou em 2011.
Marabiza: Para mim, o lançamento do ano, disparado em cima de todos os outros foi o “Iconoclast” do Symphony X, o som deles está mais pesado e sombrio do que nunca e ainda não esqueceram como eles eram a 15 anos atrás, o álbum “The Great Execution” do Krisiun também está muito bom, dá pra se ver que eles se mantém evoluindo, o Warbringer com “Worlds Torn Assunder” também ficou bastante legal, e o Dream Theater também  (na minha opinião) conseguiu bater nos seus dois últimos álbuns com “A Dramatic Turn of Events”.

NHZ: Vou perguntar alguns tópicos e queria a sua opinião sobre eles:
Marabiza:
  • Cena Underground: A nossa cena está passando por uns altos e baixos, há muitas bandas boas que vemos por aí, porém - devido a facilidade de se comprar um instrumento em 20x sem juros, alugar um estúdio, gravar uma demo e arranjar bares pra tocar – muitas bandas ainda imaturas e não tão competentes apareceram aos montes e muitas vezes ofuscam as bandas boas, mas isto não é de todo problema, pois felizmente estamos podendo ver as bandas que realmente estão ralando e fazem um som honesto crescer ao longo do tempo.
  • Excesso de Shows Internacionais: Isso é algo que, como tudo em excesso, acaba saturando, pra mim em particular tem sido muito bom, pois pude ver bandas como Saxon, Kreator, Testament, Judas Priest, e algumas que ainda virão como Forbidden. Mas o excesso acaba sobrecarregando muito o nosso bolso e dividindo fãs, uma vez que não se pode ir à todos. Isso faz com que bandas que teriam cacife pra tocar em lugares bem maiores acabem vindo pra cá e tocando para 2 mil pessoas, isso quando não tocam em lugares ainda menores.
  • Pessoas que reclamam da cena: A cena não é perfeita mas também não é de todo defeito, eu vejo muitos reclamarem de shows vazios e semelhantes, mas nunca os vejo comparecendo a algum show do underground pra fazer volume nas apresentações dos outros, antes de pedir presença, é bom que se faça presente, isso eu digo também quando o assunto é a venda de merchandising e qualquer coisa relacionada.
  • Álbuns e revistas Virtuais: Isso é algo que ajudou muito a divulgação das bandas do underground, pois nos ajudou a cruzar muitas fronteiras, mas ao mesmo tempo atrapalha um pouco pois quem está mais próximo se acomoda um pouco, porque muitas pessoas pensam “nem do Metallica eu compro original, porque vou comprar o de vocês?”, mas ainda assim há pessoas que nos surpreendem e nos buscam, eu mesmo já despachei Eps do Sakramento para Pernambuco, Minas Gerais, Itapecirica da Serra, Cotia e outros lugares.

NHZ: Para encerrar, quais os planos para 2012 em relação a shows e material novo?
Mateus: Tenho cerca de 10 músicas prontas e diversos riffs para lapidar! Acredito que iremos soltar algum som novo este ano. Quanto aos shows muito possívelmente faremos nossa estréia fora do Estado de São Paulo. Algumas novidades irão rolar. Acompanhem nosso web site!

Danilo: Muita ralação, muito som novo, muito show, muita porrada na orelha da galera e tudo que o povo gosta (risos)! E como o Mateus disse, vamos mostrar a barulhada pro pessoal de fora de SP também, NOS AGUARDEM!

NHZ: Muito obrigado pela entrevista! Deixe um recado para os leitores!
Mateus: Salve galera, agradeço a atenção em acompanhar a entrevista com o Sakramento! Espero vê-los em algum show por aí! Abraços!

Danilo: VALEU A TODOS pela força, apoio, carinho e compromisso com a banda. Somos eternamente gratos por toda a força que a galera vem dando e VALEU pela entrevista! See ya around, folkz!

Marabiza: Primeiramente agradecer ao Messias que mais uma vez nos tem ajudado a expandir horizontes e mostrado sua dedicação ao Underground Nacional, e a todos que lerem fica meu grande abraço, e realmente espero vê-los em algum show para tomarmos uma xícara de café! Pra quem quiser bater um papo ou adquirir nosso merchandising é só acessar nosso site e/ou nos procurar pelo facebook que os estamos esperando! Até a próxima!

Obs.: Após essa entrevista, a banda teve mudanças de formação, com a saída de Gustavo Marabiza.
Em breve tanto a banda quanto o ex integrante anunciarão novidades!

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